sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

The Tree. - chapter 3 -


Abriu os olhos e quando olhou à sua volta apercebeu-se que nada daquilo lhe era familiar... Aquela cama, aquela almofada, aqueles lençóis, aqueles cheiros... Não era o seu quarto..

Sentia-se meio zonza e tentava perceber porque estava naquele lugar desconhecido, quando subitamente entrou pela porta uma mulher pequena de cabelos dourados, e com uns olhos preenchidos de preocupação, mas quando ela se apercebeu que Emily estava acordada formou-se um sorriso no seu rosto e podia ver-se a preocupação a abandonar os olhos daquela mulher.

- Como te sentes? - disse a senhora.

- Um pouco adormecida, mas acho que bem... - Emily olhou novamente à sua volta. - Onde estou?

- Ah, desculpa, já não te deves lembrar de mim. Eras muito pequenina quando nos vimos pela última vez. Eu chamo-me Judy, sou a tua tia, e estás em minha casa, quer dizer, a partir de agora é a nossa casa.

Nossa!? - rapidamente Emily volta a si e percebe porque é que não poderia voltar à sua verdadeira e única casa.

( ... )


Era finalmente o dia em que iria fazer 18 anos... Tinham passado tão rapidamente aqueles 8 anos, e olhando para trás apercebeu-se que tinha passado a maior parte desses dias junto aquela árvore. Era ali que se sentia inspirada para pintar, era onde sonhava, e acima de tudo era, ainda hoje, o lugar onde se sentia mais segura.

Sempre que lá estava perdia a noção do tempo, deixando-se levar pelos sons da natureza, tal como aconteceu nesse dia, em que o seu tio teve de ir buscá-la para o seu almoço de aniversário.

O tio de Emily  era um homem que já mostrava no rosto o desgaste da idade, mas era também um homem alegre e cheio de vida que sempre a tratou como uma filha, mas à medida que ele se aproximava ela percebeu que estranhamente o seu tio tinha uma expressão cheia de preocupação, e até talvez um pouco de tristeza, o que não era nada normal nele ...

- Vamos para casa minha querida.


- continua - 

sábado, 19 de fevereiro de 2011

The Tree. - chapter 2 -


  Quem seria aquele menino com cara de anjo, ali sentado, que sorria para ela com tanta felicidade e afecto!?
                Era o que Emily não conseguia parar de se interrogar... Estranhamente, ela sentia no seu interior o mesmo afecto que aquele menino demonstrava na sua expressão ao vê-la, e de uma maneira igualmente estranha, ela sentia que conhecia aquele rapazinho de olhos verdes e covinhas no rosto.

              De repente o menino olhou para o lado e num flash apareceu a árvore onde Emily se tinha refugiado à algumas horas. Sentia todo aquele cenário tão familiar, tão sereno, só desejava ficar ali para sempre..
O rapaz desviou novamente a sua atenção para Emily, levantou-se graciosamente, foi em direcção a ela, olhou-a nos olhos e disse:

- Demoras-te demasiado a chegar, estive aqui tanto tempo à tua espera! 

- À minha espera?!

- Sim, claro! Sabes que eu vou estar sempre aqui à tua espera, quando mais precisares de mim. - disse o menino com um sorriso mais radioso do que o próprio sol. E sem saber porquê, lágrimas começaram a escorrer pelo rosto de Emily, mas não de tristeza. Seriam então lágrimas de quê!?

Ao acordar, mesmo antes de abrir os olhos, houve um nome que subitamente preencheu a cabeça de Emily;

Trevor. 

- continua -

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

The Tree. - chapter 1 -


           O vento soprava com força, as pétalas de flor de cerejeira dançavam à sua volta e Emily não conseguia correr mais, por muito que quisesse, ou por mais que temesse o que aconteceria se parasse. Mas parou … Caiu, deixando-se afundar no cansaço, no medo e no sensação de morte que tinha agarrado a si e mesmo antes de desmaiar ela viu, numa pequena poça, a sua cara manchada pela dor e loucura do momento.
          Quando abriu os olhos viu mesmo à sua frente, uma enorme e majestosa árvore, com as suas flores a brotar e as pétalas das mesmas a esvoaçar à sua volta, era uma árvore saída dos contos de fadas e apesar de Emily se sentir tão suja e desesperada, ao olhar para aquela árvore ela sentiu uma estranha sensação de serenidade, uma sensação que nunca mais esperava voltar a sentir. Sentindo-se em paz novamente, ela encostou-se à árvore e deixou-se levar, mas desta vez na tranquilidade.
           Já tinha chegado o momento de voltar e deixar aquela serenidade. Voltar significava enfrentar tudo o que tinha acontecido, e isso era a última coisa que Emily queria fazer, mas era também a única. E por isso partiu, olhando uma última vez para aquela árvore saída de um conto de fadas.
           Ela lembrava-se daquele caminho, era o atalho que fazia todos os dias para ir para casa depois de passar pelo café e comprar os bolinhos que o pai tanto gostava, mas agora lembrava-se dele ainda melhor pois tinha sido o mesmo caminho pelo qual fugira o seu adorado lar. 
            Estava embrenhada nos seus pensamentos quando percebeu que tinha chegado ao seu destino. Antes de entrar olhou para o céu e viu as estrelas que tinham resistido aos poucos raios de sol, que criavam um novo dia, e nesse momento entrou.
            Simplesmente colocando um pé na entrada já se lhe estava a criar náuseas, devido ao terrível cheiro a sangue que emanava de todos os lados, o cheiro do sangue da sua mamã, e do seu papá.
           Ao entrar na sala inspirou bem fundo, aguentou o ar nos pulmões e fez de tudo para não olhar para o chão, porque sabia perfeitamente que estavam lá os corpos sem vida dos seus pais e de repente lágrimas começaram a cair dos seus olhos, uma atrás da outra, mostrando que tão depressa não iriam parar, mas apesar disso, seguiu em frente em direcção ao seu quarto quase perdendo as suas últimas forças. Estava completamente arrumado tal como a mãe gostava, Emily olhou para ele, foi ao armário, e agarrou no Benny, o seu gatinho de peluche favorito de quando era pequena e deitou-se na cama tapando a cara com os cobertores, aconchegando-se junto a Benny. E assim adormeceu, na esperança de que ao acordar tudo tivesse sido um pesadelo, e que o seu papá não tivesse assassinado a mamã e tentado fazer o mesmo à sua filha.

- Continua -

Time doesn't stop..


O tempo passa tão rapidamente e, com o seu egoísmo, muda tudo.
Aquilo que existia deixou de existir e infelizmente penso que nunca mais poderá voltar a ser como era antigamente..
O tempo tirou-me aquilo que mais importância tinha, deixando-me atorduada e acima de tudo, vazia e sozinha.

Sei que tenho de deixar de olhar para o Passado, e voltar a olhar para o Futuro,

mas neste momento ...
Time really sucks!



Kisses and
Yellow Flowers!

domingo, 13 de fevereiro de 2011

I just want to fly!

 Quero..

Saltar de um lugar muito alto e, em vez de rapidamente embater no chão duro e frio, quero " abrir as asas " e voar para bem longe. Sentir a liberdade que sentia antigamente, quando corria nua pela casa, ou simplesmente quando corria de um lado para o outro e até saltava na cama até bater com a cabeça no chão..

Imaginem o que seria sentir o vento a brincar com o nosso cabelo e a acaríciar a nossa cara, tentando dizer-nos que ali, eramos bem-vindos.. Simplesmente Imaginem..
Kisses and
Yellow Flowers!



My dream..

Tenho um pequeno sonho, de um dia ter à minha frente um leão e ao mesmo tempo que lhe acarício as orelhas, ele me esteja a dar beijinhos na cara.

Basically

My dream, is just for something unexpected to happen!



Kisses and
Yellow Flowers!